sábado, 24 de setembro de 2011

Madrugada fria


  “Madrugada fria, nevoeiro denso tomava conta das ruas e eu naufragado em meus dilemas dirigia-me ao casario, quando percebo um vulto a passar rapidamente por mim e entrar em um beco, assustado fui até lá para ver o que era, quando, deparo-me com a seguinte situação”: um enorme pássaro ofuscante que resplandecia sua linda cor azulada estava debilitado e imóvel atirado no fundo do beco.
   Sem saber o que fazer, parado ali fiquei sem esboçar reação nenhuma e assim se passaram alguns minutos até eu perceber que não podia ficar ali sem ajudar aquela pobre criatura que necessitara de minha ajuda naquele momento. Tentei me aproximar, mas à medida que eu ia chegando perto meus olhos já não enxergavam nada, acho que aquela luz era uma maneira dele se proteger.
   Achei melhor não avisar ninguém, pois poderiam achar que eu estava ficando louco em dizer que estava com um pássaro gigante e doente a minha frente, então de repente me sinto envolvido por vultos que me encorajavam a chegar perto dele e a tocá-lo para fazê-lo se sentir seguro em minha presença.
   Consegui com que o pássaro passasse a ter segurança em mim, e quando o toquei novamente vi que se tratava apenas de uma asa machucada, com alguns trapos que se encontravam atirados no chão fiz um curativo e o deixei repousando até que pudesse voar novamente.
   Fui embora, pensando em tudo que havia acontecido naquela noite, eu que caminhava lamentando-me, tive a oportunidade de ver tão inusitada criatura que encheu meu coração de alegria, quando inesperadamente avisto nos céus, uma claridade que se movimentava lentamente, era o lindo pássaro azul.
                                                                                     Yago moreira

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